Eles estão por todos os lados. Na lateral do carro, eles são os mais comuns por causa das motos que circulam entre as faixas, muito próxima dos veículos, escondendo-se no ponto cego do espelho retrovisor externo.
Um dos fatores que pode influenciar a visibilidade lateral é o tamanho do espelho retrovisor. Já na dianteira, a largura da coluna influencia a visibilidade assim com a traseira do veículo. É nos momentos de se fazer uma baliza que se encontra a maior dificuldade, por causa das colunas.
Para diminuir os acidentes através dos pontos cegos, equipamentos como o BLIS (Blind Spot Information System) monitoram os pontos cegos do veículo, alertando o motorista com uma luz de aviso próximo ao retrovisor se há algum veículo próximo a ele ou se aproximando do campo não visível do espelho retrovisor.
O sistema é um conjunto de câmeras digitais ao lado do retrovisor, que detectam a aproximação de veículos em situações de risco, informando a movimentação de qualquer veículo que esteja numa velocidade 20 km/h inferior ou 70 km/h superior à do seu carro.
Infelizmente, para a realidade brasileira, este tipo de dispositivo só está equipado em veículos de alto padrão como o Volvo C30, no Audi Q7, novo Audi A3.
Para quem não tem, existem outras alternativas mais baratas e eficientes, como a implantação de pequenas câmeras na traseira do veículo, que permitem ao motorista enxergar o ambiente antes de executar uma manobra de ré, percebendo, assim, a existência de cones, de plantas, de pequenos muros e, principalmente, de crianças.
No Brasil, o que era antes um luxo, hoje a grande parcela de veículos já incorporam sensores instalados na traseira que detectam obstáculos no percurso de ré. No caso do veículo estar muito próximo a um obstáculo, um som é emitido, alertando para o perigo de colisão, sem precisar ficar refém de um ponto cego.
Pensando na questão dos acidentes relacionados à falta de visibilidade do motorista, o Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi) realizou um estudo visando a diferenciar os modelos de veículos quanto à visibilidade proporcionada. Por causa disso, o órgão divulgou ranking dos modelos de automóveis com maior índice de visibilidade no mercado brasileiro.
Pela pesquisa, dividida em categorias, os hatches compactos com menos pontos cegos são Ford Ka (modelos 2008 a 2010) e MINI Cooper (modelos 2009 a 2010).
Na mesma categoria, as piores notas ficaram com o chinês J3 (2010 a 2011), o VW Fox (2003 a 2010), o GM Corsa (2002 a 2010) e Ford Fiesta (2007 a 2010).
Na categoria sedan compacto, o Siena Fire (2004 a 2010), da Fiat, ficou com o maior ponto cego. Com uma nota melhor, veio logo seguido do Fusion (2006 a 2008), da montadora Ford. É bom saber e ficar com o olho vivo!
Fonte: http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/